SEDE DE PALAVRAS
Foste o desejo de
um rio
Que chegou à foz
Sem olhar para
trás
No mundo de perpetuas
roxas
Que clareiam a
rouquidão
Dos ventos sem
terem paz
Volta ao ninho
sem as penas
Que deixaste no
mergulho dos sonhos
Num estio onde o
calor
Arrasou as nuvens
que partiram
Ávidas de sede de
palavras
Num assoalhada
sem janelas
Mas onde há uma
haste de flor.
ARIEH NATSAC
Sem comentários:
Enviar um comentário