HÁ SEMPRE UM
ACASO
Encontrei-te na
rua por mero acaso
Nossos olhares se
cruzaram inquietos
Meu coração
saltitou e encheu um vaso
De sangue que
exultou de mil afectos
Passaste num
desencontro por encontrar
Atiraste-me uma
sombra que s' esgueirou
Sorri(só) para te
agradar mas sem falar
Meu ego ferveu mas não se queimou
Foste rio do meu
cruzeiro qu’ encalhaste
Numa praia de
rochedos sem ter areia
Fiquei olhando o
sol morno qu’ atiraste
Queimando meu
corpo ávido e semi-nu
Ofegante por
rebolar de esquia sereia
Suspirando eu te
disse: I love you.
ARIEH NATSAC
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