DESPEDIDA
Despedida linda
flor
Despedida sem
veleiro
De pragas sem
terem cor
Em camisa de
pinheiro
Beijando o vento
que passa
Na despedida sem
ais
Calando minha
desgraça
Em encontros tão
fatais
Requiem ao tempo
morto
Com cruz e mãos
no peito
Feito esgar de um
aborto
Num corpo tão
contra feito.
Entre dois palmos
de terra
Num baque que é
profundo
Prefiro subir a
serra
Ao sentir-me sem
ter mundo.
ARIEH NATSAC
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