NOITADA
Camelos são só
camelos
Em desertos de
girafas
Que arrancam os seus cabelos
Num camarim de
garrafas
De linguagem bem
pastosa
Salivando sua
desdita
Como um pardal que
goza
Saltitando como
ermita
Numa conversa
ausente
Arabescos se
escrevem
Uivam os lobos
sem mente
Antes que os
montes levem
Levando ao
vazadoiro
Distúrbios
intestinais
Síndromas de mau
agoiro
Que ferem como
punhais.
ARIEH NATSAC
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