PIONEIROS
No mar bordado de
longes
Onde deuses
deram festa
Passaram marujos monges
Num azul que
pouco resta
Cascas de nozes
ao vento
Pedindo por
laranjais
Lutando contra
mostrengo
De vitaminas
letais
Eram de dentes
cerrados
Caindo na
podridão
Eram músculos
amassados
Gritando sem ter
perdão
Confraria de
tormentos
Famintos como uns
lobos
Pedras erguidos
aos ventos
Oito sinais sem
recobros
Ventos pariram destinos
De cores bem
diferentes
De condados
Joaninos
Gerando ao mundo
sementes.
ARIEH NATSAC
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