MANHÃ DE NEVOEIRO
Oiço um cavaleiro
andante
Chegando no
meio da bruma
Ainda vem bem
distante?
Ou não oiço coisa
nenhuma
Cavalga d'espada
em riste?
Ou será minha
imaginação
Mas a pergunta
persiste
Será el-rei D.
Sebastião?
Nevoeiro não se
dissipa
O país está se
afundar
Está preso por
uma fita
Aos poucos se vai
rasgar
Cavaleiro andante
aparece
Faz o que não
acabaste
Este jardim já
fenece
Daquilo que
mutilaste
Desejado sempre
foste
Alcácer Quibir
foi aí
Deixaste a tua
hoste
Morrendo longe
daqui.
Boa história
ResponderEliminarBeijinhos *