sexta-feira, 18 de maio de 2012

FORÇAS OCULTAS


FORÇAS OCULTAS


Sentinelas no asfalto
Estátuas de pedra fria
Mais duras que basalto
De vulcão que s’anuncia

Frieza de gelo mórbido
Saltam cavalos na corrida
Que em terreno tórrido
Cercam sem dar guarida

Vorazes aves de rapina
Que fazem voo rasante
Não precisam de morfina
Nem tão pouco de calmante

Escondem dentes cerrados
Farejam na escuridão
Como cães amotinados
Prontos para a refeição

Repasto de força bruta
Numa força que impera
Saem de forma abrupta
Como da toca uma fera.



ARIEH  NATSAC

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