FORÇAS OCULTAS
Sentinelas no
asfalto
Estátuas de pedra
fria
Mais duras que
basalto
De vulcão que
s’anuncia
Frieza de gelo
mórbido
Saltam cavalos
na corrida
Que em terreno
tórrido
Cercam sem dar
guarida
Vorazes aves de
rapina
Que fazem voo
rasante
Não precisam de
morfina
Nem tão pouco de
calmante
Escondem dentes
cerrados
Farejam na
escuridão
Como cães amotinados
Prontos para a
refeição
Repasto de força
bruta
Numa força que
impera
Saem de forma
abrupta
Como da toca uma
fera.
ARIEH NATSAC
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