TEMPO SEM RUMO
Bato nos rochedos
do insucesso
Como bátega de
agua alucinada
Que vira um lenho
do avesso
Vermelho
entardecer vira travesso
Quando surge a
rebelde madrugada
Rebola o tempo
para lá do infinito
Cheio de
restrições que quer impor
Quando se levanta
lança um grito
De alguns
decibéis altivos mas aflito
Balbucio de raiva
a todo o vapor
Sinto o corpo da
escalada,,,dorido
Mas minha sombra
já caiu a prumo
Gira o mar a
terra sem colorido
O sistema solar
já não faz sentido
Esbracejo ao alto…perdi
meu rumo.
ARIEH NATSAC
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