domingo, 5 de maio de 2013

CAMINHANDO SEM NADA



CAMINHANDO SEM NADA



Piso o asfalto correndo
Com ele eu vou deixando
As pisadas que me marcam
Os dias que vou passando
As horas que vou contando
Desditas que me abarcam


Sou caminhante sem nada
Levo comigo uma espada
Na armadura do tempo
Luto com atrocidades
Lamentando as saudades
No escudo do meu lamento


Batem nele indiferenças
Os ódios…malquerenças
Moinhos de vento, dixotes
Sem ter contemplações
Cavalgando as emoções
Sindromas de D. Quixote.


ARIEH  NATSAC

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