PARECE MENTIRA…
Castelo de vento
De ameias de sol
Onde o crepúsculo
vem poisar
Para ver o mar
para lá do imaginário
Setas apontadas
ao raiar da esperança
Feita criança
endiabrada
Que corre em
busca do nada
Num corpo
cinzento e magro
De braços
estendidos
Para um futuro
que foge
Mesmo estando tão
perto
Agonias de uma
guerra sem limites
Onde as balas se
perdem
Como o fumo que
desmaia
Na calçada do
progresso
Tão verde que
mais parece amarela
De tanta fome que
brota
Da terra árida e
pedregosa
Onde os espinhos das
rosas
Parecem arpões
atirados
Como mortais
labaredas
Dum inferno que
nos sustenta.
ARIEH NATSAC
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