ABAIXO OS RATOS
Coitado dos
pobres gatos
Foram mortos em
Lisboa
Não faziam
desacatos
E a sua atitude
era boa
Andavam em sítio
errado
Por isso o meu
lamento
Pusessem-nos noutro
lado
Lá p’ra os lados
de S. Bento
Há por lá tantos
ratos
É enorme a
ninhada
Pois deles já
estamos fartos
É demais tanta
ratada
Comem tudo que
apanham
Vagueiam por todo
o lado
Não há gatos que
os apanhem
Pois estão
imunizados
São ratos de
estimação
Até mostram seu
beicinho
Vêm todos à
televisão
Mostrando um doce
focinho
Façam-se criações
de gatos
Mas de gatos
façanhudos
P’ra dar cabo dos
ingratos
Ratos que devoram
tudo
Eu que não gosto
de gatos
Mas acabo por
concordar
Toca a dar cabo
dos ratos
Que nos andam a
arrasar.
ARIEH NATSAC
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