domingo, 5 de maio de 2013

PASTOREIO DE ARTOLAS



PASTOREIO DE ARTOLAS


Solto o meu grito de guerra
Sem canhões ou pistolas
Palavras que estão na berra
Fazem estremecer a terra
Pastoreio de artolas


Cavalos relincham do nada
Nesta selva que amedronta
Cheia de papeis que nos apaga
Com a paga que nos alaga
Rugidos que nos afronta


Enfraquecem os pulmões
Desmancham-se até os ossos
Falta-nos o ar…há convulsões
Ali-bá-bá de 40 ladrões
De frutos só com caroços


Desde o norte até ao sul
Somos amigos tiritando
Sob este céu tão azul
Regido por estranho taful
Que o sangue nos vai gelando


Meus amigos meus irmãos
P’ra todos o mesmo efeito
Cantemos a mesma canção
Não baixemos a guarda. Não
Vamos contra o imperfeito.


ARIEH  NATSAC

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