CÁ MINHO…
Jorram-me as
palavras
Perante tamanha
beleza
Não sei mais que
realçar
Se os montes,
rios ou a sua flora
Que eu contemplo
Páro extasiado
Como se estivesse
no paraíso
Lá do alto vejo o
belo
E agradeço à mãe
natureza
Este presente
Agora sei porque
os poetas
Aqui vêm beber
tanta inspiração
Fazendo o seu
refugio
E orando com os
seus poemas
Como se fossem
aguarelas
Com as suas cores
preferidas
No inverno
O verde mistura
com o cinzento
No verão
O mesmo verde
mistura-se
Com os seus
aromas e cantares
Onde a alegria
Das suas romarias
e procissões
Mostram a fé das
suas gentes
Que neste
mistério embarca
E abarca
Desde Braga a
Valença
Onde me perdi
Como ave que não
sabe onde poisar
A sua presença
mostra-a cantando
Num delírio
canoro
Escrevendo o mais
belo hino
De liberdade e
gratidão
Ai como estou
encantado
E sem querer
perdi-me
Escrevendo este
poema
Embebido nestas
terras
E eu…cá Minho.
ARIEH NATSAC
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