terça-feira, 7 de maio de 2013

CA MINHO



CÁ MINHO…


Jorram-me as palavras
Perante tamanha beleza
Não sei mais que realçar
Se os montes, rios ou a sua flora
Que eu contemplo

Páro extasiado
Como se estivesse no paraíso

Lá do alto vejo o belo
E agradeço à mãe natureza
Este presente

Agora sei porque os poetas
Aqui vêm beber tanta inspiração
Fazendo o seu refugio
E orando com os seus poemas
Como se fossem aguarelas
Com as suas cores preferidas

No inverno
O verde mistura com o cinzento
No verão
O mesmo verde mistura-se
Com os seus aromas e cantares
Onde a alegria
Das suas romarias e procissões
Mostram a fé das suas gentes
Que neste mistério embarca
E abarca
Desde Braga a Valença
Onde me perdi
Como ave que não sabe onde poisar

A sua presença mostra-a cantando
Num delírio canoro
Escrevendo o mais belo hino
De liberdade e gratidão
Ai como estou encantado
E sem querer perdi-me
Escrevendo este poema
Embebido nestas terras
E eu…cá Minho.


ARIEH  NATSAC

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