domingo, 5 de maio de 2013

O FRIO DA IDADE



O FRIO DA IDADE


Sinto o frio estou gelado
Por ele estou torturado
Pelos anos que passaram
A idade não perdoa
Por isso eu ando à toa
Nas angustias que ficaram


Palavras que tanto ouvi
Depressa eu as esqueci
Nem de capa serviram
Deixei-as ir com o vento
Caímos no esquecimento
No meu caminho sumiram


Agora cansado e frio
Meu mundo não contrario
As forças já são menores
Sinto o corpo mais pesado
São heranças do passado
E do futuro são dores


Tudo foi com a idade
Alegria a mocidade
Resta só a esperança
Bate o pobre coração
Em constante mutação
Como se fosse criança.



ARIEH  NATSAC

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