O FRIO DA IDADE
Sinto o frio
estou gelado
Por ele estou
torturado
Pelos anos que
passaram
A idade não
perdoa
Por isso eu ando
à toa
Nas angustias que
ficaram
Palavras que
tanto ouvi
Depressa eu as
esqueci
Nem de capa serviram
Deixei-as ir com
o vento
Caímos no
esquecimento
No meu caminho sumiram
Agora cansado e
frio
Meu mundo não
contrario
As forças já são
menores
Sinto o corpo mais
pesado
São heranças do
passado
E do futuro são
dores
Tudo foi com a
idade
Alegria a
mocidade
Resta só a
esperança
Bate o pobre
coração
Em constante
mutação
Como se fosse
criança.
ARIEH NATSAC
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