DESEJO ARDENTE
Foste a pele de
bebé
Suave e tão macia
Mais doce que
capilé
Astuta qual
cotovia
Jogral sinto horas
vagas
Lampião noites escuras
Penhasco nas
minhas fragas
Delicia minhas loucuras
Fonte de amores
és tu
Onde bebo solidão
Num corpo de
vidro cru
Cor de carne
minha mão
Porteira sem
portaria
Leonor da minha
verdura
Fazendo da noite
dia
Num desejo que
perdura.
ARIEH NATSAC
Muito agradável, ler teus textos, ricos em poesia, criatividade, conhecimentos, sensibilidade! Parabéns, querido poeta Vítor!
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