domingo, 3 de junho de 2012

DESEJO ARDENTE


DESEJO ARDENTE


Foste a pele de bebé
Suave e tão macia
Mais doce que capilé
Astuta qual cotovia

Jogral sinto horas vagas
Lampião noites escuras
Penhasco nas minhas fragas
Delicia minhas loucuras

Fonte de amores és tu
Onde bebo solidão
Num corpo de vidro cru
Cor de carne minha mão

Porteira sem portaria
Leonor da minha verdura
Fazendo da noite dia
Num desejo que perdura.


ARIEH  NATSAC

1 comentário:

  1. Muito agradável, ler teus textos, ricos em poesia, criatividade, conhecimentos, sensibilidade! Parabéns, querido poeta Vítor!

    ResponderEliminar