JANEIROS DA VIDA
Frios duros de
Lapónia
Aguas mortas são gelo
Valha-me Santa
Apolónia
Neste frio que
vou sofrê-lo
Pomba rameira se atira
Numa fogueira sem ter paz
Do adro vai e
se retira
P'ra dores qualquer rapaz
Chegam frios sem
calor
Coitada da chuva
tola
Deu à terra o seu
amor
Num alento que
rebola
São os Janeiros
da vida
Batem à porta
sem dó
Como chama que se
abriga
Em estilo ró
có có.
Sem comentários:
Enviar um comentário