domingo, 10 de junho de 2012

JANEIROS DA VIDA


JANEIROS DA VIDA


Frios duros de Lapónia
Aguas mortas são gelo
Valha-me Santa Apolónia
Neste frio que vou sofrê-lo


Pomba rameira se atira
Numa fogueira sem ter paz
Do adro vai e se retira
P'ra dores qualquer rapaz


Chegam frios sem calor
Coitada da chuva tola
Deu à terra o seu amor
Num alento que rebola


São os Janeiros da vida
Batem à porta sem dó
Como chama que se abriga
Em estilo ró có có.


Sem comentários:

Enviar um comentário