LISBOA MADRINHA
Lisboa és nossa
rainha
De um povo sem
igual
Do Tejo és a madrinha
E noiva de
Portugal
Tens Alfama a teus pés
Mouraria no teu
olhar
Sorris no Cais
Sodré
Ao ver
marujos passar
Ao Tejo mandas abraços
Afaga-lo
meigamente
Acolhe-lo no regaço
Como um lindo
presente
Quando acordas
sorrindo
Como flor
desabrochando
Teu coração vai
pulsando
No Rossio se
vai abrindo
Passas alegre ligeira
Com tua voz forte e
rouca
Com um sorriso
na boca
Há uma maldade
brejeira
Olhas-nos lá bem
do alto
Ajoelhas no
horizonte
Teu aliado Bairro
Alto
Reza ali mesmo de
fronte
De crucifixo na
rua
Mostras que sabes
rezar
E mesmo que a luz
da lua
De noite te venha
ofuscar
Num fado lento
e triste
Vens nos trazer à
memória
Porque a ti
ninguém resiste
Ao ouvir a tua
história.
ARIEH NATSAC
Sem comentários:
Enviar um comentário