segunda-feira, 11 de junho de 2012

AS TRINDADES


AS TRINDADES


Tocam as trindades da vida
Tudo espera com desnorte
Passa o tempo sem guarida
Numa roleta da sorte


Restam fraldas triste Outono
De primaveras passadas
São os ossos sem abono
Em horas tão devassadas


Ciclo que excede rigor
Num d'solado desespero
Onde habita condor
Numa pose que não quero


Abismo após o tédio
Que se olha e não vê
Solução sem remédio
Em que a gente nunca crê.


ARIEH  NATSAC

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