AS TRINDADES
Tocam as
trindades da vida
Tudo espera com
desnorte
Passa o tempo sem
guarida
Numa roleta da sorte
Restam fraldas
triste Outono
De primaveras
passadas
São os ossos sem abono
Em horas tão
devassadas
Ciclo que excede rigor
Num d'solado
desespero
Onde habita condor
Numa pose que não quero
Abismo após o
tédio
Que se olha e não vê
Solução sem
remédio
Em que a gente nunca crê.
ARIEH NATSAC
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