quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

PASSOU O TEMPO



PASSOU O TEMPO…



Passou o tempo do outro Robim dos Bosques
Do João Brandão do Zé telhado
Que hoje são só ilusões
São as histórias que se contam a crianças
São para nós doces lembranças
Cabra cega de emoções

Eram palhaços que se viam no circo
As tropelias que soltavam gargalhadas
Uma vida faz de conta era o nosso enlevo
Sem esconderem um segredo
Nos seus contos de fadas

Eram os risos
Eram estaladas
Eram coisas que não esquecem
Eram os risos
Eram estaladas
As caretas que enternecem
Eram as cores
Eram as roupas
Foram momentos que não esquecem

O sonho fica nesta vida para sempre
E eu caminho descontente ao encontro do futuro
Sem saber o que há-de vir no dia de amanhã
Se a palavra é coisa vã
Onde o tempo se faz escuro

Quero voltar para viver o passado
Ficar aí desse lado
Recordar essa alegria
Mas o tempo não volta mais
Apenas se soltam ais
É um misto de nostalgia

Já não há risos
Não há estaladas
São as coisas que não esquecem
Já não há risos
Não há estaladas
São as caretas que enternecem
Eram as cores
Eram as roupas
São os momentos que não esquecem

Eram os risos
Eram estaladas
Eram coisas que não esquecem
Eram os risos
Eram estaladas
As caretas que enternecem
Eram as cores
Eram as roupas
Foram momentos que não esquecem.



ARIEH  NATSAC




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