quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

ABRO A MINHA CASA



ABRO A MINHA CASA…


Abro a minha casa
Com muita alegria
As paredes são meus versos
Meus mundos meus universos
Meus jantares de fantasias


Abro a minha casa
O meu peito livremente
Sol nascente o meu ocaso
Onde planto o meu vaso
De versos sem ter sustento


Abro a minha casa
Aos poetas e aos abraços
São irmãos tão diferentes
Mas são frutos de sementes
Que florescem em seus regaços


Abro a minha casa
Quando vejo o sol nascer
Também leio os jornais
Entro em jogos florais
Tenho muito que aprender


Abro a minha casa
A todas as minhas ideias
Que me libertam a garganta
E com elas pinto a manta
Com o sangue das minhas veias.



ARIEH  NATSAC

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