quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

JANELA



JANELA…


Vejo o mundo exterior
Deitado. Na minha cama
Digo ao vento um adeus
Aos amores na despedida
Onde a luta foi vencida
Guardo lágrimas sentidas
Pelas faces bem corridas
Ficaram dentro as histórias
O vidro guardou memórias
Da felicidade sentida
Do espelho da minha alma
Para a minha voz tardia
Tapou a noite do dia
E reluziu ao sol nascer
Teve mesmo que o convencer
A ter cuidado com os olhos
A sua luz são escolhos
Que a escuridão quer abrir
Para o mundo se ver a rir
Abre-se de par em par
Acabar com todo o tédio
Para o sono é remédio
Com um abraço luminoso
Chega a hora prometida
À vida dá outra vida
É um futuro desejoso.



ARIEH  NATSAC

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