quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O QUE É DE MAIS É EXCESSO



O QUE É DE MAIS É EXCESSO


O que é de mais é excesso
Nunca vira retrocesso
Por haver falta de espaço


Abrir braços dar abraço
Marcar no tempo um compasso
Sempre com muita energia


No tempo há outro dia
O que ele em nós daria?
Eco do nosso segredo


De um livro fechado e quedo
Viro as folhas sem ter medo
Com a mão que se desdobra


Começo de nova obra
Que transforma e aprova
Num andamento sem voz


Que o silêncio vem após
Um ruído contra nós
Onde a verdade morreu

Tão natural aconteceu
Para ti e também eu
Num segundo bem feroz.




ARIEH  NATSAC

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