Há um ritmo cardíaco alucinante
Compasso de orquestra desafinada
Onde o barulho representa o nada
De um sinfonia inconstante
O coração bateu forte
Lançou um eco profundo
Que se perdeu num segundo
Quando chegou a Deusa da morte
O ritmo então para sempre parou
E dum mal para sempre sarou
Sob uma pedra que diz jaz
Onde só existem arcipreste
Que ondulam com ventos agrestes
Sentinelas – dum descanso em paz.
Poema dedicado ao meu pai que faleceu em 06.12.1998.
ARIEH NATSAC
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