quarta-feira, 15 de setembro de 2010

UM ÚLTIMO SUSPIRO

Há um ritmo cardíaco alucinante
Compasso de orquestra desafinada
Onde o barulho representa o nada
De um sinfonia inconstante


O coração bateu forte
Lançou um eco profundo
Que se perdeu num segundo
Quando chegou a Deusa da morte


O ritmo então para sempre parou
E dum mal para sempre sarou
Sob uma pedra que diz jaz


Onde só existem  arcipreste
Que ondulam com ventos agrestes
Sentinelas – dum descanso em paz.


 Poema dedicado ao meu pai que faleceu em 06.12.1998.



                                                                                ARIEH NATSAC

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