Tem um ar de mistério
Onde o foi arranjar
Decerto no baptistério
Em que foi a baptizar
Tem colinas protectoras
Que a defendem a toda a hora
Suas casas sedutoras
Acolhem bela senhora
Ao Tejo pede perdão
Lembra suas aventuras
Rosário de travessuras
Com prece e devoção
Passa nas ruas ao acaso
E o seu ar bem…lá fica
Com o porte que abdica
Que saúdo quando passo
Sua silhueta é tão simétrica
Tem nas ruas ar de Pombal
Como em rima com métrica
Que inspira qualquer mortal
Tem igrejas onde ensinas
A fé na comunhão do povo
Tem monumentos e ruínas
Orgulho de quem é novo.
ARIEH NATSAC
Sem comentários:
Enviar um comentário