quarta-feira, 15 de setembro de 2010

DEUSA SEM ALTAR

Vai a fresca manhã alvorecendo
Vão as pessoas saindo para a rua
Gaivotas trajantes vão aparecendo
E andantes fazendo a vida sua


Nesse espaço desperta a natureza
Passa ela formosa em sol nascente
Queimando o peso da minha tristeza
Em troca de encanto resplandecente


Seus olhos rasgados são sem igual
São o espelho que se reflecte em mim
Vejo neles um encanto sem ter fim


Que vai passando com seu ar triunfal
É um só no meio de alegrias e tantas
Formoso e belo como de puras santas.



                                                                             ARIEH  NATSAC





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