quinta-feira, 16 de setembro de 2010

COIMBRA E MONDEGO DOIS AMORES


O Mondego é meu amigo
Está sempre à minha beira
Hei-de levá-lo comigo
Quer ele queira ou não queira


Suas águas são dolentes
Que a minha tristeza agarra
Correm suaves plangentes
Nas cordas de uma guitarra


Eu hei-de partir um dia
Quando será quem o sabe
Não vou chorar de alegria
Mas sim de eterna saudade


Saudades quem as não tem
Da terra que nos viu nascer
Mas daqui não sai ninguém
Sem que a consiga esquecer.




                                                          ARIEH  NATSAC



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