Abres-te como uma pétala de flor
Quando fustigada por um doce enleio
São as dementes que eu semeio
E que florescem com o nosso amor
São cálidas como uma tarde de estio
Doce como o mel das colmeias
Sedosas como o de finas teias
E onde por vezes me refugio
Navegas no lago dos meus pensamentos
Onde se destroem os meus tormentos
Procurando a calma de um amanhecer
Irradias o sol que me vai aquecendo
Minhas mágoas se vão derretendo
E torno-me num novo ser.
ARIEH NATSAC
Sem comentários:
Enviar um comentário