Passam máscaras nessas ruas
A todo instante a toda a hora
E sem serem máscaras nuas
Mostram-se por dentro e por fora
Há rostos tão carregados
Que mais parecem cruéis
Há palhaços disfarçados
Sem serem por meio de pincéis
E nessas alegorias infindas
Onde abundam as tristezas
As máscaras cheias de tintas
De pinturas irreais
Sentam-se em grandes mesas
Para festins ou bacanais.
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