ZUMBIDOS EM
DEBATE
Vejo-te como uma
canção destinada
Ao adormecer em
confissão
Antes que o
inferno seja evidente
É preciso
exercitar as palavras
Doces amargas sem
castidade
São zumbidos em
debate
Na confluência
que a mãe vida
Nos ensinou sem
alarido
As palavras
fascinam-me
Mesmo numa noite
sem vigília
Espécie de
assombro lento
Num filme que
roda aos solavancos
Onde uma porta se
empurra
Para entrar num
deserto
Que se pode
tornar paraíso
Onde duas aves
raras
Poisam e fazem o
seu ninho.
ARIEH NATSAC
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