CANTAM
PALAVRAS SEDENTAS
Cantam
palavras sedentas
Numa
trovoada de letras
Que
transpiram na noite
Cheias
de segredos por abrir
Filosofia
destilada
Onde
o isolamento pertence
Para
lá da maçaneta da porta
Onde
a caneta desvairada
Esfarrapa
o papel branco
Cheio
de remorsos
Numa
boca amachucada de saliva
Quando
tudo se envolve
Com
os silêncios agrestes agrestes.
Mas
numa noite escura
Ou
no clarear de uma bela aurora
Onde
os dedos bailam
Na
sua firme fortaleza.
Que
beleza
Para
esses vagabundos
Sem
sexo mas que vão gerando
E
aportam nas mais belas ilhas
De
coqueiros de palavras
Que
partem a jangada envidraçada
Onde
um busto
Deixou
tudo numa folha de vento
E
ficou sem ter mesada.
ARIEH NATSAC
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