LONGA
MADRUGADA…
Já
sumiu a noite escura
Leviana
de secura
Para
os lado do mistério
Levou
gotas de orvalho
No
segredo eu encalho
E
vejo um caso bem sério
Foi
tão longa a madrugada
Despontou
sempre calada
Sem
que eu conseguisse dormir
A
pensar nos problemas
Que
foram grandes dilemas
E
eu sem poder partir
Fui
nas horas sem esperar
Contra
o tempo a malhar
Caindo
aqui e além
Sem
poder deitar a mão
Ao
juízo e à razão
Porque
não via ninguém
Ó
mistério dos mistérios
Eram
grandes despautérios
Em
constante ebulição
Numa
estranha forma de vida
Tão
cansada e consumida
Sem
que lhe peça perdão.
ARIEH NATSAC
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