quinta-feira, 12 de março de 2015

LONGA MADRUGADA



LONGA MADRUGADA…


Já sumiu a noite escura
Leviana de secura
Para os lado do mistério
Levou gotas de orvalho
No segredo eu encalho
E vejo um caso bem sério


Foi tão longa a madrugada
Despontou sempre calada
Sem que eu conseguisse dormir
A pensar nos problemas
Que foram grandes dilemas
E eu sem poder partir

Fui nas horas sem esperar
Contra o tempo a malhar
Caindo aqui e além
Sem poder deitar a mão
Ao juízo e à razão
Porque não via ninguém

Ó mistério dos mistérios
Eram grandes despautérios
Em constante ebulição
Numa estranha forma de vida
Tão cansada e consumida
Sem que lhe peça perdão.



ARIEH  NATSAC

               

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