quinta-feira, 12 de março de 2015

APETECE-ME ESCREVER TANTO



APETECE-ME ESCREVER TANTO


Apetece-me escrever tanto
Como se fosse um orgasmo
P’ra sair deste marasmo
Que me leve sem ter pranto

Vou flutuar em palavras
Como se fosse livro aberto
Que me ponham tão liberto
Umas doces ou amargas

Apetece-me escrever tanto
Vou até ao infinito
Nelas eu solto um grito
Mesmo naquelas que canto

Algumas sem endereço
Por não saberem morada
Mesmo sem hora marcada
Levam todo o meu apreço

Apetece-me escrever tanto
Com raiva e ironia
Nesta vida me atrofia
Quero tirar o quebranto.



ARIEH  NATSAC

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