terça-feira, 31 de março de 2015

ÉPICO ALVORECER



ÉPICO ALVORECER


Subo aquele monte que me viu menino
Era um catavento sem eira nem beira
Abria os braços para agarrar o mundo
Descia-o a correr para agarrar o vento
Que me batia na face tão de mansinho


De olhos esbugalhados eu queria dizer
Sem ter palavras para inventar
Era fidalgo sem ter cavalo nem espada
Mas o meu desejo era agarrar o mundo
Jogar com ele a cabra cega


Descobrir o silêncio que me rodeava
Ouvir o mar que cantava a uma só voz
Numa melodia feita de amor puro…
Ah quanta fantasia nos meus sonhos
Que eu queria fossem realidade
Com muitas gargalhadas num épico alvorecer.



ARIEH  NATSAC

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