ÉPICO ALVORECER
Subo aquele monte
que me viu menino
Era um catavento
sem eira nem beira
Abria os braços
para agarrar o mundo
Descia-o a correr
para agarrar o vento
Que me batia na
face tão de mansinho
De olhos
esbugalhados eu queria dizer
Sem ter palavras
para inventar
Era fidalgo sem
ter cavalo nem espada
Mas o meu desejo
era agarrar o mundo
Jogar com ele a
cabra cega
Descobrir o
silêncio que me rodeava
Ouvir o mar que cantava
a uma só voz
Numa melodia
feita de amor puro…
Ah quanta
fantasia nos meus sonhos
Que eu queria
fossem realidade
Com muitas
gargalhadas num épico alvorecer.
ARIEH NATSAC
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