AFRICA…
É grande a
dimensão do teu olhar
Que se perde na
savana embalada
Pelos rugidos de
quem espreita
Presas que bailam
alegremente
Em caminhos sem
sentinelas
Que se embalam
num embondeiro
Com cheiros a
terra abençoada
A bailar ao som
da Kizomba
E tambores que
despertam
A mãe natureza
que dorme sem cama
No horizonte que
se perde ao luar
E nas chuvas que
lhes dão vida
Com um doce ar
maternal
Medem-se as
imagens sem fim
Num fogo brando
do sol-posto
Guerreiro que vai
marcando o rosto
Num quadro
irreal…verdadeiro
Deixando
silhuetas vestidas de negro
Estendo a minha
mão tão branca
Aperto outra de
cor diferente
Ai que saudades
eu sinto
Das poucas horas
onde deixei
O entusiasmo do
meu olhar
Naqueles corpos
que gingam
Ao ritmo quente
do seu ser
Que se prende à
terra como semente
Que brota da sua
natureza
Cheia de cor e
harmonia.
ARIEH NATSAC
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