SEI TAMBÉM PARA
ONDE VOU
Sou apenas aquilo
que sou, sei também para onde vou
E sei o que
hei-de encontrar, vou ter de rir e chorar
Sem ninguém
molestar, não hei-de ser o diabo
Mas sei que ao
fim e ao cabo, meu destino está marcado
Não sou aquilo
que querem, por isso não me venerem
Porque a pedra ao
partir, pode também atingir
Ao desfazer-se em
pedaços, e são mais comuns os traços
Da rugas do meu
rosto e quando o sol for posto
Cá estarei para
dizer, que ninguém me vai vencer
Nesta batalha
feroz, nem será muda a minha voz
Que anda por aí à
solta, sem ter rédeas nem comando
Que parte à
desfilada, e daqui não levam nada
Daquilo que
pensam saber, pois todo o meu viver
Foi uma difícil cruzada,
caminhando contra a sorte
Sempre
enfrentando a morte que ainda não teve dia
E remando contra
as marés, vou fugindo a sete pés
Para que não
possa tombar, mas eu irei ficar
De pé e com muito
orgulho, vencendo sempre o barulho
Do meu próprio
caminhar…
ARIEH NATSAC
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