sexta-feira, 27 de março de 2015

NADA...



NADA…


Nada
E tanta coisa por fazer
E nada me apetece
Tanta coisa por dizer
E nada me acontece
Tanto mar tanta maresia
E nada…
Só vejo rochedos, que fobia
Tantos restos que porcaria
E nada
Neste mar revolto
Vou à minha cruz
E volto
Tanto perfume tanto azedume
E nada…só meu degredo
Nada era como dantes
Fixo olhos noutros quadrantes
E nada vejo…exclamo
Nada físico nesta química
Neste tempo intemporal
Onde fica parte de mim
Nada apenas nada
Ficará quando chegar
Um nada que será fatal
Sem se poder nada fazer
Enfim…




ARIEH  NATSAC

Sem comentários:

Enviar um comentário