MATAR A SEDE
Fui à fonte beber
água, para matar a secura
Era uma água tão
pura, que abafou nossa mágoa
Que em nossos
peitos perdura
Só tua boca me
satisfaz, é uma fonte sem igual
Pois de tudo ela
é capaz, encontro a doce paz
Num constante
ritual
Sequiosa
sequioso, íamos matando a sede
Como passarinhos
aos poucos, apesar de estarmos loucos
Bebíamos em tom
amoroso, que nos dava muito gozo
Para voarmos bem
alto e depois sem sobressalto
Encontrávamos a
razão, ficava alegre o coração
Tudo voltava a
nascer. Agora à fonte vamos beber
Vamos de novo
encontrar, o que foi o verbo amar
Em constante
comunhão.
ARIEH NATSAC
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