sábado, 28 de março de 2015

MATAR A SEDE



MATAR A SEDE



Fui à fonte beber água, para matar a secura
Era uma água tão pura, que abafou nossa mágoa
Que em nossos peitos perdura

Só tua boca me satisfaz, é uma fonte sem igual
Pois de tudo ela é capaz, encontro a doce paz
Num constante ritual

Sequiosa sequioso, íamos matando a sede
Como passarinhos aos poucos, apesar de estarmos loucos
Bebíamos em tom amoroso, que nos dava muito gozo
Para voarmos bem alto e depois sem sobressalto
Encontrávamos a razão, ficava alegre o coração
Tudo voltava a nascer. Agora à fonte vamos beber
Vamos de novo encontrar, o que foi o verbo amar
Em constante comunhão.



ARIEH  NATSAC

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