sexta-feira, 13 de março de 2015

MALDITA CABEÇA A MINHA



MALDITA CABEÇA A MINHA

Amor paixões emoções
Tudo isto eu leio
Tudo isso me absorve
Com o meu sentir
Como pessoa vulgar que sou

Na minha cabeça confusa
Por vezes existe uma confusão
Que adormece
Por vezes até se esvai
Na contemplação de horizontes
Onde a poesia brota
E eu extasiado medito

Sento-me e me embalo
Divagando em silêncio
Como se pedras ao rio atirasse
Só por atirar
Não reparo nas ondas que faço
Nem se molesto alguém

Mas a realidade é só uma
Não faço o que devia fazer
Porque o meu subconsciente
Está longe
Muito longe
Por isso até me esqueço
Que a solidão aqui mora

As manifestações afetivas
Não se devem ignorar
Mas o comodismo
Levou-me até à inércia

Só de longe em longe
Acordo
Para compor as peças do puzzle
Que tão desarrumadas estão

Maldita cabeça a minha.



ARIEH  NATSAC


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