MALDITA CABEÇA A
MINHA
Amor paixões
emoções
Tudo isto eu leio
Tudo isso me absorve
Com o meu sentir
Como pessoa
vulgar que sou
Na minha cabeça
confusa
Por vezes existe
uma confusão
Que adormece
Por vezes até se esvai
Na contemplação
de horizontes
Onde a poesia
brota
E eu extasiado
medito
Sento-me e me
embalo
Divagando em
silêncio
Como se pedras ao
rio atirasse
Só por atirar
Não reparo nas
ondas que faço
Nem se molesto
alguém
Mas a realidade é
só uma
Não faço o que
devia fazer
Porque o meu
subconsciente
Está longe
Muito longe
Por isso até me
esqueço
Que a solidão aqui
mora
As manifestações
afetivas
Não se devem
ignorar
Mas o comodismo
Levou-me até à
inércia
Só de longe em
longe
Acordo
Para compor as
peças do puzzle
Que tão
desarrumadas estão
Maldita cabeça a
minha.
ARIEH NATSAC
Sem comentários:
Enviar um comentário