sexta-feira, 13 de março de 2015

A MORTE DA FORMIGA



A MORTE DA FORMIGA


Lá vai a dona formiga
Com ar muito importante
Toda ligeira e rabiga
De prosápia delirante


Vê recipiente com sal
Mas açúcar pensa que é
Com o sabor afinal
Fá-la andar de marcha a ré


Corre em busca de água
Sua sede é premente
Mas é maior sua mágoa
Ao beber aguardente


Fica logo a cambalear
E pensa isto está mau
Continua a caminhar
Logo tropeça num pau


É enorme o trambolhão
Uma pedra a esperava
Ali quieta no chão
A pobre formiga matava


Uma lição podes tirar
Cuidado com o que bebes
Porque podes tropeçar…
…Do final nem te apercebes.



ARIEH  NATSAC

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