A MORTE DA
FORMIGA
Lá vai a dona
formiga
Com ar muito
importante
Toda ligeira e
rabiga
De prosápia
delirante
Vê recipiente com
sal
Mas açúcar pensa
que é
Com o sabor
afinal
Fá-la andar de marcha
a ré
Corre em busca de
água
Sua sede é
premente
Mas é maior sua
mágoa
Ao beber
aguardente
Fica logo a
cambalear
E pensa isto está
mau
Continua a
caminhar
Logo tropeça num
pau
É enorme o
trambolhão
Uma pedra a
esperava
Ali quieta no
chão
A pobre formiga
matava
Uma lição podes
tirar
Cuidado com o que
bebes
Porque podes
tropeçar…
…Do final nem te
apercebes.
ARIEH NATSAC
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