FERVILHA
A ARVORE DA VIDA
Olho rios,
aquelas pontes
Cheias de verdes
emoções
Poemas dos meus
horizontes
Acenos de mil
saudações
Vento distante e
tão perto
Que lhes presta
seu tributo
Pardal que voa em
céu aberto
Diante do meu
olhar astuto
Fervilha a árvore
da vida
Amante de poema
liberto
Cruza o tempo sem
guarida
Folha branca sem
rumo certo
Nas florestas dos
sentimentos
Rumo ao silêncio
profundo
Lobo só sem ter
uns momentos
Na ânsia de ver
este mundo
Vejo escarpas
onde me atiro
Sem medo de as
subir outra vez
Repouso nelas e
suspiro
Na contemplação
de quem as fez
Neste manto onde
eu me aqueço
Canto uma canção
perfumada
Nesta natureza eu
me esqueço
Tudo que sou
vindo do nada.
ARIEH NATSAC
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