domingo, 22 de março de 2015

FERVILHA A ARVORE DA VIDA



FERVILHA A ARVORE DA VIDA


Olho rios, aquelas pontes
Cheias de verdes emoções
Poemas dos meus horizontes
Acenos de mil saudações

Vento distante e tão perto
Que lhes presta seu tributo
Pardal que voa em céu aberto
Diante do meu olhar astuto

Fervilha a árvore da vida
Amante de poema liberto
Cruza o tempo sem guarida
Folha branca sem rumo certo

Nas florestas dos sentimentos
Rumo ao silêncio profundo
Lobo só sem ter uns momentos
Na ânsia de ver este mundo

Vejo escarpas onde me atiro
Sem medo de as subir outra vez
Repouso nelas e suspiro
Na contemplação de quem as fez

Neste manto onde eu me aqueço
Canto uma canção perfumada
Nesta natureza eu me esqueço
Tudo que sou vindo do nada.


ARIEH  NATSAC


Sem comentários:

Enviar um comentário