sábado, 28 de março de 2015

INDIFERENÇA.



INDIFERENÇA

Indiferentes…
São os passos que oiço
As vozes que chamam
Gritos que por mim clamam
Mas indiferente a tudo isto
Eu passo à tua porta
E deixo…
Pedaços da vida perdida no tempo
Como ave em dia de ventania
Vivo sem rumo
Vivo sem norte
Vencido pela triste sorte
Levado pela nostalgia


Indiferentes…
Eram também as palavras
Tão belas
Cheias de amor
Talvez…
Quisesses um mundo melhor
Mas agora que te conheço
Não penso voltar atrás
Guarda para sempre o segredo
Deste amor que foi enredo
E nunca mais voltará
Assim felizes viveremos
Para sempre nos esqueceremos
E para nós
Só haverá a paz.




ARIEH  NATSAC

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