quinta-feira, 12 de março de 2015

TEMPO SEM TEMPO



TEMPO SEM TEMPO…

Há tempo que não te via
Julguei que andavas perdida
Como gaivota que não voa
Mas por fim eu te encontrei
Nas ondas da poesia
E no teu sentir amarei

Subimos ao sabor da maré
Por um mar adocicado
Numa embarcação sem remos
Que deixamos ir
Ao tempo sem o sentir

Vi que eras um livro aberto
A miragem sem deserto
Onde o sol se espreguiçava
Para lá do teu olhar
Que em mim se refletia
Com uma luz travessa
Que ao meu desejo se abria

Vi-te meu sol nascente
Minha luz de forte encantamento
Que me ilumina ardentemente.


ARIEH  NATSAC

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