TEMPO
SEM TEMPO…
Há
tempo que não te via
Julguei
que andavas perdida
Como
gaivota que não voa
Mas
por fim eu te encontrei
Nas
ondas da poesia
E
no teu sentir amarei
Subimos
ao sabor da maré
Por
um mar adocicado
Numa
embarcação sem remos
Que
deixamos ir
Ao
tempo sem o sentir
Vi
que eras um livro aberto
A
miragem sem deserto
Onde
o sol se espreguiçava
Para
lá do teu olhar
Que
em mim se refletia
Com
uma luz travessa
Que
ao meu desejo se abria
Vi-te
meu sol nascente
Minha
luz de forte encantamento
Que
me ilumina ardentemente.
ARIEH NATSAC
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