SEI BEM O QUE
ESCREVO
Não sei o que
escrevo?
Sei muito bem, só
eu entendo
Embora fale a
mesma língua dos que me lêem
Não sou
catedrático, dizem que sou poeta
Sou apenas aquilo
que sou
Sei também por
onde vou
Pela estrada que
tracei
À minha custa com
muitos sobressaltos
Apenas sinto
falta do que fiz
Podia ter sido
mais feliz
Paciência…
Cada um tem o que
merece
Na poesia
extravaso a minha dor
A minha alegria,
imaginação
De tudo o que
ficou além do limite
Que não soube
alcançar
Nunca me perdi no
caminho
E muitas vezes
sozinho
Cai, levantei-me
Tal como Jesus
Cristo
Também tive
Madalenas, Marias, Rosas
Foram palavras
nas minhas prosas
Foram versos dos
meus sonetos
Os meus desejos,
os meus devaneios
De uma vida
atribulada
Que consegui
conjugar
Conforme o tempo,
mesmo fora de tempo
É assim aquilo
que escrevo
Cheio de
mistério, dirão uns
Outros rirão…não
entenderam
Mas entendo eu!
Cada poema para
mim é como um filho
Que educo à minha
maneira
O que importa é
que eles se dêem bem comigo
E que naveguemos
em águas límpidas
Suaves neste
pedaço de terra
Situado a
ocidente da Europa.
ARIEH NATSAC
A poesia normalmente é um grito de alma e um extravasar a dor ou alegria. pode ser mistério que nem todos sabem decifrar,mas o importante é que o poeta sabe e muito bem...... Adorei este belíssimo poema, Parabéns ! beijinho
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