domingo, 25 de maio de 2014

A MINHA SEMENTE



A MINHA SEMENTE


Teu corpo é a minha flor
Um sentimento de amor
Ao mais pequeno toque
Sempre fresca p’la manhã
Vermelha como a romã
Para mim és meu retoque


Sempre fresca orvalhada
Delírio na madrugada
De volúpias que desejo
Sou um comum dos mortais
Que procuro sempre mais
Na tua boca meus beijos


Nas pétalas que soltaste
Os meus desejos mataste
Com toda essa lassidão
Por isso volto ao jardim
Colhendo sempre em ti
Essa flor com emoção


De porta sempre aberta
És minha flor predilecta
Que acaricio suavemente
No teu jardim estou bem
Sei que ali não vai ninguém
Roubar tão bela semente.


ARIEH  NATSAC

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