domingo, 25 de maio de 2014

HÁ UMA RUA SEM LUZ



HÁ UMA RUA SEM LUZ


Há uma rua sem luz, a minha
Onde deslizam as ilusões que tinha
Foram meus passos perdidos
Que marquei nas horas do acaso
Onde o destino se partiu como vaso

A minha rua foi o meu destino
Que me amparou desde menino
Em momentos nunca esquecidos
Nas horas em que o amor ficou
Com as suas reações lá morou

Só aprendi depois de ver os erros
Mesmo sendo o amor meus ferros
Que me geraram transtornos emotivos
A ansiedade e a depressão constantes
Presos à minha vida como amantes

Há uma rua sem luz, que desgraça
Vejo-me lá como sombra que passa
E quase que atrofio os sentidos
Coisas que me custam a escrever
A digerir, porque continuo a crer viver.


ARIEH  NATSAC


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