HÁ UMA RUA SEM
LUZ
Há uma rua sem
luz, a minha
Onde deslizam as
ilusões que tinha
Foram meus passos
perdidos
Que marquei nas
horas do acaso
Onde o destino se
partiu como vaso
A minha rua foi o
meu destino
Que me amparou
desde menino
Em momentos nunca
esquecidos
Nas horas em que
o amor ficou
Com as suas
reações lá morou
Só aprendi depois
de ver os erros
Mesmo sendo o
amor meus ferros
Que me geraram
transtornos emotivos
A ansiedade e a
depressão constantes
Presos à minha
vida como amantes
Há uma rua sem
luz, que desgraça
Vejo-me lá como
sombra que passa
E quase que
atrofio os sentidos
Coisas que me
custam a escrever
A digerir, porque
continuo a crer viver.
ARIEH NATSAC
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