quarta-feira, 15 de setembro de 2010

OS POMBOS DE LISBOA





Cada pombo desta cidade
É um mito e singeleza
De pureza e de verdade
Que come connosco à mesa

Cada pombo desta cidade
É um fado e um corridinho
Um arrulhar de mansinho
Num suspiro de saudade

Pombos da cidade
São nuvens de esperança
Ondas de bonança
Que eu vejo passar
Pombos da cidade
São cores de aguarela
Em cada janela
Que eu vejo a brilhar

São olhos são sonhos
De rostos risonhos
Que os vêem voar
Libertos nas ruas
Que são todas suas
Sem nada os parar.


                                                                                   ARIEH NATSAC


Sem comentários:

Enviar um comentário