quarta-feira, 15 de setembro de 2010

LISBOA MISTERIOSA


Tem um ar de mistério
Onde o foi arranjar
Decerto no baptistério
Em que foi a baptizar


Tem colinas protectoras
Que a defendem a toda a hora
Suas casas sedutoras
Acolhem bela senhora


Ao Tejo pede perdão
Lembra suas aventuras
Rosário de travessuras
Com prece e devoção


Passa nas ruas ao acaso
E o seu ar bem…lá fica
Com o porte que abdica
Que saúdo quando passo


Sua silhueta é tão simétrica
Tem nas ruas ar de Pombal
Como em rima com métrica
Que inspira qualquer mortal


Tem igrejas onde ensinas
A fé na comunhão do povo
Tem monumentos e ruínas
Orgulho de quem é novo.



                                                                     ARIEH   NATSAC

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