sábado, 23 de maio de 2015

SÓ FACHADA...



SÓ FACHADA…


Quantos prisioneiros de fachadas
Com pensamentos lindos adormecem
Descansam a sonhar belas moradas
De olhos bem fechados s’envaidecem


Pensam que o mundo é rico, mas tão pobre
Que seus portos de abrigo são de mais
Mas com olhos molhados vêem cobre
Palácios servidos sem bornais


São ilusões sofridas em exaustão
Sem a sorte esvoaça tudo em vão
Fronteira da ganância faz sofrer


Noutras terras alheias foi gerado
O desespero virou novo fado
Porque nem sempre crer é o poder.



ARIEH  NATSAC

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