terça-feira, 12 de maio de 2015

A TUA VOZ...DOCE



A TUA VOZ…DOCE



Eu oiço a tua voz angelical
Tão doce, melancólica…carente
Desperta-me os sentidos p’ra meu mal
Sinto-me junto-me a ti, mas tão ausente


Nessa voz te retrato, tão distante
Aperto nosso vácuo qual fumo
Lapidada em real e circunstante
Vontade que me leva sem ter rumo


É o néctar da minha solidão
Tua boca formosa, a alumia
E acelera meu pobre coração
Despertado em constante carestia


Fico a pensar como é possível ser
Dar-me este forte enleio com sentido
É um querer além de não te ver
Ao atingir sentido; incontido.




ARIEH  NATSAC


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