domingo, 24 de maio de 2015

PÓ SEM VENTO...



PÓ SEM VENTO…



Parecem-nos tentáculos que agarram
As presas que deslizam em surdina
Quando sedentas de algo que termina
C’as belezas da vida em que s’amarram


Entre pastilhas pó em que s’esbarram
Escrevem entre escombros sua sina
Do tão puro fazendo uma chacina
Quando da sua vida se desgarram


Uns vândalos ferozes que s’esquecem
De fumo negro, nuvens qu’entontecem
Uns guerreiros sem vida nem espada


Pensam que são heróis sem que fizessem
Tal como D. Quixote, desvanecem
E tornam sofredora, sua amada.




ARIEH  NATSAC
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